Nota divulgada afirma que ministro Antônio Andrade condena o abate clandestino e os maus tratos aos animais
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, divulgou na noite dessa segunda, dia 26, uma nota respondendo às denúncias da revista Veja de o ministro Antônio Andrade manter relações comerciais com o empresário Rogério Martins da Fonseca, que é dono de um abatedouro clandestino em Vazante, Minas Gerais.
Andrade confirmou que é amigo de Rogério Martins, mas negou que tenha negócios com ele e garantiu que desconhece até mesmo a existência do matadouro. A reportagem de Veja mostrou que o ministro tem seis propriedades rurais em vazante, e um rebanho de mais de três mil cabeças de gado.
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Na nota, o Ministério declara que Antônio Andrade não possui relacionamento comercial algum com o Matadouro do Rogério, na cidade de Vazante (MG), como induz a matéria, e que, por ser criador de gado leiteiro, e não de corte, comercializa seus animais para grandes frigoríficos, em leilões ou para outros produtores rurais da região.
O ministro afirma cumprir as exigências fiscais e, como produtor rural, atuar totalmente dentro da legalidade e das normas sanitária, além de condenar “veementemente o abate clandestino e os maus tratos aos animais”. A nota ainda ressalta a atuação pública e política de Andrade e lembra o empenho do Ministério na capacitação e qualificação dos profissionais envolvidos na fiscalização dos estabelecimentos.
Confira a íntegra da nota de esclarecimento:
Em relação à matéria veiculada na revista Veja no dia 24 de março de 2013, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, vem a público esclarecer que:
1. Não possui relacionamento comercial algum com o Matadouro do Rogério, na cidade de Vazante (MG), como induz a matéria;
2. Por ser criador de gado leiteiro, e não de corte, comercializa seus animais para grandes frigoríficos, em leilões ou para outros produtores rurais da região;
3. Cumpre as exigências fiscais;
4. Como produtor rural, atua totalmente dentro da legalidade e das normas sanitárias;
5. Como produtor rural e ministro de Estado, condena veementemente o abate clandestino e os maus tratos aos animais;
6. Mantém sua atuação pública e política vinculada à região e ao setor, como filho e neto de produtores rurais. Na Câmara Federal, criou e presidiu a Frente Parlamentar da Cadeia Produtiva do Leite, foi membro da Frente Parlamentar da Agropecuária e titular da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. Suas atividades políticas incluem também a presidência do Sindicato dos Produtores Rurais de Vazante (MG);
7. Por fim, reafirma total empenho do Mapa na capacitação e qualificação dos profissionais envolvidos na fiscalização desses estabelecimentos, nos âmbitos municipal e estadual, visando coibir práticas ilegais que gerem insegurança aos consumidores.
Ministério da Agricultura
Fonte: RuralBr, com informações do Ministério da Agricultura
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