Respirar um ar de qualidade está longe de ser um privilégio universal. Em muitas regiões do mundo, fatores como o alto índice de atividade industrial, a ausência de biodiversidade e o trânsito intenso contribuem para a poluição atmosférica, problema que afeta a saúde de milhões de pessoas.
Na segunda semana de fevereiro, por exemplo, o portal EcoD publicou uma reportagem informando que Pequim, a capital da China, foi considerada imprópria para viver devido aos elevados níveis de partículas nocivas em suspensão no ar.
Segundo o ranking Environmental Performance Index (EPI), a China é o terceiro país com a pior qualidade do ar de uma lista com 178 países (liderada por Bangladesh). O levantamento bienal é elaborado por uma equipe de especialistas das universidades norte-americanas de Yale e de Columbia.
As condições do ar foram um dos índices utilizados para avaliar o desempenho ambiental no ranking EPI, que elege os países mais sustentáveis do mundo.
Esta categoria avalia a exposição média da população à poluição pelas chamadas PM2.5, partículas finas e inaláveis com diâmetro inferior a 2,5µm (micro-metros) que se instalam nos alvéolos pulmonares e bronquiolos no pulmão.
Também é levada em conta a exposição à poluição interior, dentro de residências, causada em sua maior parte pela queima de combustíveis sólidos, como resíduos de colheitas, estrume e carvão.
1) Bangladesh – 13,83 pontos / 100
2) Nepal – 13,23 pontos / 100
3) China – 18,81 pontos / 100
4) Paquistão – 23,02 pontos /100
5) Índia – 23,24 pontos/100
6) Laos – 29,23 pontos/100
7) Butão – 60 pontos / 100
8) Mianmar – 47,68 pontos/100
9) Vietnã – 51,32 pontos / 100
10) Congo – 56,26 pontos / 100
Fonte: EcoD